terça-feira, maio 15, 2007

a morte das idéias

Tanto giram na minha cabeça
Tanto furam o meu umbigo
Tanto cegam os meus olhos
Tanto matam meus amigos
Tanto ferem meus queridos
Tanto forjam coisas boas
Tanto choram aos cantos
Tanto desejam elogios
Tanto giram na minha cabeça
Tanto furam o meu umbigo

Hahahaha! e a loucura Low cure now where on the grounge fill my mistakes of off or on turn left go straight jé le voux watashi wá iie kobi çaramaçuca regallos fuerza power força
tem data e hora marcadas para agonizar! e continuaremos lutando com moinhos de ventos, ventos assassinos, até que não haja mais vento, ou luta, ou eu.
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
num sol de quase dezembro
eu vou..

quinta-feira, maio 10, 2007

Café com leite e violão

E que viaje ao som do violão
la la ia lon lon ion
correndo feito água
la la ia lon lon ion

Fazendo a curva da estrada
la la ia lon lon ion
apertando cada coração
la la ia lon lon ion

Busca a felicidade
La la ia lon lon ion
em cada canto da cidade
la la ia lon lon ion

Tombando a jarra
la la ia lon lon ion
E a vida corre mansa
La la ia lon lon ion

Até que a corda do violão se rompa!
Quéééiiimmmm SHiiiiiiiiii
Pão molhado com café no leite da vaca no quintal de casa de esquina de lado de fora de juizo de banco de praça de rua de amargura de viver

quarta-feira, maio 09, 2007

Do exagero de auto-firmar-se

Quero que a posse do que desejo
Caia por todos os ralos imundos
e fermente nas fossas quentes e cheias
e cheias de vermes indolentes
Quero que a preço do que pago
se perca no fogo do "pudor"
e que o pudor deixe de ser as vergonhas de ser o que se é
e se torne a loucura de cometer atos autenticos
Abaixo toda e qualquer forma de formar-se
Abraixo todas as saias e blusas
Abaixo o umbigo
O umbigo do mundo que faz nascer o caos
Que nasce do umbigo do mundo o caos.

terça-feira, maio 08, 2007

Mandando um alô pra quem não vem, e que não venha

O vento venta
O caos dá vida
O porco inventa

Papagaio pia
elefante gira
A cabeça pensa

o trem anda
o carro bate
capeta tenta

O carrossel voa
a casa chora
o palhaço entra

nada acontece nas ruas chorosas de Gaiatos.

quinta-feira, maio 03, 2007

O descobrimento

"Era uma terça-feira de Nosso Senhor Jesus Cristo, e a vida ocorria normalmente nas beiradas do mar, onde os portuarios faziam a rede de suas vidas. O Sol nascera forte aquele dia, contrastando com normal da primavera lisboneta.
Dom Manuel saiu de sua casa, como todo dia. Caminhou com seus sapatos lustrosos e de couro de dragão sobre as pedras polidas e molhadas de sereno. Andou em linha reta, e encontrou Maria da Liteira arrumando as alças de seu vestido, às pressas, mas a tempo de dobrar seu joelho e revernciar a ilustre, e íntima, figura do bispo da cidade: Bons dias, Senhor! Dom Manuel apenas riu. Já lhe havia passado a mensagem. E entrou em seu Templo, rangendo as portas grandes, pesadas e pontiagudas de madeira libanesa.
Armídio de Eustáquio acordou de mesma forma como acordava todo dia. E vivia normalmente aquelas horas da manhã, como vivia todo dia.
Assim foi para todos os seres humanos, pobres coitados, que respiravam os ares estranhamente quentes daquela manhã em Lisboa.
Por volta do almoço, umas 10 horas daquela manhã, houve o primeiro rompimento com a rotina milenar daquela gente. Ao se sentar no porto, onde onda familia ousara vender comida aos poruarios, Natanael reclamou do calor. Foi a única reclamação que saiu daquela boca fina, daquela pessoa trabalhadora e cristã.
Aos poucos foram quebrando os pedaços desse quadro, que já não mais cabia nas molduras da rotina.
Uma explosão de autenticidade foi tomando conta das ruas, a começar pelas portuarias, e invadindo as colinas. Todos sairam as ruas.
Durande o inicio da tarde daquele dia infernal estranhamente uma nuvem de neblina foi chegando do mar, e às 3 ja encobria e refrescava a cidade portuguesa. E todos, literalmente todos, até as pedras das ruas, até os peixes de Santo Antonio, foram ao cais.
O silencio do Genesis foi feito novamente por vozes humanas, ao avistarem, dentro da neblina amazônica, saírem canoas, milhoes delas. E em cada uma delas, indios, nativos americanos, sem roupa, sem pudores, sem cordas, sem pólvora, sem moeda. Apenas eles mesmos, com as mazelas e defeitos de o serem.
Os olhos e os corações dos portugueses estavam congelados. Não acreditavam no que viam, e viviam.
Quando Çai-Yan Nhum'é colocou os pés no continente, e disse em "paz" em sua lingua, iniciou-se a derrubada de todo herdado do mundo ocidental até então, por toda a Europa. Começando por Portugal e Espanha, até chegar nas alturas dos Urais, e nas aguas do Morto. Grécia ruiu como areia. Egito e Mesopotamia escorreram das mentes como agua em cachoeira. E formou-se a civilizaçao dos Tolos ( como os indios mais indolentes batizaram aquele povo desconfiado, e sufocado em mantos).
Terça-Feira, 22 de abril de 1500 de Nosso Senhor Jesus Cristo, o dia em que os índios descobriram a Europa.

No que se refere
Ao peso do átomo
Um erro terá
Se a balança não confere.
[Putaquepariu não há necessidade de poesia em rimas, nem de prosa em retidão, mas que seria da vida minha, sem as ondas do coração?]

Silêncio e Serviço

o mundo vive uma crise. Mas não haveria crise se o padrão fosse outro. É porque se estabeleceu um padrão, de desenvolvimento, de lucros, de solidão, de vida, de morte, de o diabo a quatro, que a totalidade dos humanos se vêem em crise. Ou seria apenas a humanidade que eu acredito existir? Mas e o meu calo? Eu me calo?

Enquanto isso, Bela Margarida, a casada com o senhor Barão, corre pelada, rindo, gargalhando, de ver que a obcenidade é mal conceituada... Ela ficou vermelha de vergonha ao assistir o Jornal Nacional. O jornal Nacional do dia 19 de setembro de 2000 foi a maior ocasião traumatica de Bela Margarida.

E VIVA O PRAGMATISMO ALEATóRIO

[O pragmatismo aleatorio está em gestação. Logo nascesrá o filho. Um livro. Não esperem grandes coisas, mas apenas um livro sincero e pragmatico-aleatorio. No proximo post eu vou colocar um rascunho de uma cena... avaliem!]