Pragmatismo Aleatório
Blog sem propósitos, filosofia, cultura, discussões, elucubração, pensamento, citações, músicas, poemas, arte, comportamento humano
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Liberdade?
Meus inimigos estão bem sucedidos, poderosos executivos de grandes multinacionais, e eu com meu DISCURSO de livre pensamento, estou aqui, furado: colchão, camisa, sapato, alma e coração, tudo furado. Minha vida foi em vão, não encontrei a causa, o sentido nem tudo aquilo em que busquei, deixando todos para trás. SIM, hoje sou livre. Livre para que? Para pensar? Sim, livre para pensar, pensar sozinho. Livre para passar fome. Livre para ter inveja de todos aqueles que eu critiquei em nome da libertade. Consegui? Sim, consegui a liberdade. Estou fodido.
"Liberdade é escravidão".
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Ab Cordis
( meus tons são marrons
minhas musicas são em Lá menor
meus fracassos são tão cheios de profecias
meus sucessos são quietos e raros.
Minha vida é de mendigo
que foge, correndo, mostrando seu desespero mais no gritar e chorar que nas passadas largas e
[irregulares
meu ingles é fraco
meu frances não nasceu
meu japones ficou só no NI HON
o que me resta é a felicidade de ser marron, em lá menor, cheio de profecias, quieto, raro, mendigo, desesperado, largo e irregular, fraco, nascido e de um outro lado do mundo
A alma
Nada naquela redondeza fedia tanto. Era mais que insuportável, parecia que toda aquela inhaca despia imediatamente as infelizes almas que se aproximava e mostrava o que de essência havia nela; o que ela era.
Havia naquela massa viscosa, quente, lodal, mais vermes que em toda a Africa. Talvez até mais que na America. E seus vermes eram mais vermes por saberem que eram os vermes daquele luagr, e o poder de transparencia do inferno odorífero tambem se aplicava a eles, embora não tivessem alma - mas as almas os tivessem.
e tudo entrelaçava tudo, como que em sexo despudorado, como que pervertidas lésbicas, as raizes podres se entrelaçavam e gozavam. e a lama era o esperma. E as moscas ficavam com vergonha de aparecer por lá. Não suportavam, a não ser as que adoravam todo aquele embrolho, e até mergulhavam no seu extase , morrendo e fermentando mais ainda aquele ignomínio. Lá parecia que nem a gramatica ficava falsa. E os olhos se faziam pele. os narizes, vergonha. a pele, meio.
O que alimentava toda a devassidão era que havia um risco que ficou a aprte de tudo, pois na essencia não era aquilo. e até que todo movimento pegajante não cumprisse o que haveria de cumprir, o risco unidimensional ficou como era, unidimensional. Até que num pulso mais rapido que tudo, duas dimensoes, e tres, adiquiriu, e 11 por consoante, e fez se uma flor.
E era branca. Subia da superficie uns poucos e insuportavelmente proximos fracionados de medidas. Exalava todo o seu perfume, rastejando todo o fedor deseperadamente em panico para o esquecimento.
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Invasão
Chegou de surpresa
Sem avisar
Logo a profecia
pôs-se a realizar
Derrepente todos
Ficaram sem saber
o que fazer
e cada um tornou-se prisioneiro de sua mente
Nada mais viram
ouviram
ou pensaram
Apenas obedeceram
Por muito tempo o mundo serviu
Mas ele mudou
E assim como chegou
Derrepende partiu
E tudo-voltou-a-ser-como-era-antes.
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Veja bem
Veja bem
Aonde quer chegar
Outras pessoas chegaram
E suas faces descansam
Em travesseiros
de pluma de ganso
Usam bigodes
ou não
Têm rugas de preocupação
Os olhos fechados silenciam
o que fingem não presenciar
será que um dia
vão estar acordando?